quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Quem segue aqui, segue lá:

http://bloghugoalencar.blogspot.com.br/

Texto da semana, toda quarta, pontualmente às 17:20.
 

Que atire a primeira pedra
Aquele que nunca errou
Aquele que não sofreu queda 
Aquele que não sentiu dor 



A íntegra, lá: 
http://bloghugoalencar.blogspot.com.br/
 

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Plural


Ilhados Aqui era um projeto pessoal. Singular.

Compunha músicas e criei o nome de uma banda fictícia que seria minha banda, para não expor as músicas que compunha com um nome artístico ou meu nome pessoal.

Com o tempo o singular virou plural. Os amigos para quem mostrava minhas músicas combinaram de tocar uma vez, outra, e mais outra.

Ilhados Aqui passou a ser o nome de 3, posteriormente, 4, e não mais de 1.

Por esta razão, acredito que este espaço transcendeu minhas aspirações pessoais e hoje se trata de um espaço coletivo de todos aqueles que acreditam no divertimento despretensioso que tocar entre amigos pode proporcionar.

Assim, a partir de agora, este espaço poderá ser editado por qualquer membro das Ilhados Aqui e se restringirá, no seu conteúdo, aos fatos ligados à banda.

Inclusive, esta recente apatia reflete o momento de inviabilidade de reuniões que temos vivido ultimamente, mas que esperamos que tenha fim o mais rápido possível.

Dessa forma, para dar vazão às minhas divagações e projetos mais pessoais, desenvolvi o seguinte espaço, cuja estréia se dará quarta-feira 8, às 17h20:


Neste novo espaço mais pessoal, as novidades sobre os Ilhados Aqui também estarão presentes, afinal, continuo sendo um ilhado. Aqui.

Até mais!

terça-feira, 17 de abril de 2012

AGRADECIMENTO


Como avaliar sentimento
Mensurar emoção
Calcular envolvimento?
Se arte não é competição

Naquele exato momento
Houve identificação?
Mexeu com seu pensamento?
Tocou seu coração?

Pois ter o reconhecimento
Pela singular comoção
(E não pelo enfrentamento)
No fundo é a grande missão

Assim, o comprometimento
E a demonstração de união
Merecem sincero agradecimento
Foi a melhor premiação

Valeu pessoal, foi uma ótima votação!
  • Conrado d´Ávila e Gabriel Leal (26%, 224 Votes)
  • Diego de Sousa Rebello & Hélio Pequeno (19%, 162 Votes)
  • Ana Paula Fumian (15%, 130 Votes)
  • Pepe Donato (12%, 101 Votes)
  • Hugo Alencar (8%, 64 Votes)
  • Bido (7%, 63 Votes)
  • Verônica Bach (4%, 32 Votes)
  • Jairo Barbosa e Sanquant (2%, 18 Votes)
  • Camila Paoletti (2%, 17 Votes)
  • Eduardo Imbuzeiro da Fonseca (2%, 14 Votes)
  • Luiz Carlos Rodrigues dos Santos (1%, 10 Votes)
  • Aurélio Martins Lisboa (1%, 9 Votes)
  • Adriane Goldoni (1%, 7 Votes)
  • Hugo Leão e Geffe (0%, 2 Votes)
  • Tiago Serra e Endrigo Setragni (0%, 0 Votes)
Total de Votos: 852

domingo, 15 de abril de 2012

VOTE!

o    Conto com seu voto no concurso de composicao:

Pra votar é simples assim, ó:

Vá em http://trampo.com.br/leoni/wp-login.php?action=register apenas nome e email são obrigatórios. Sua senha será enviada para o email que você informou.

Já com a senha basta fazer o LOGIN em http://trampo.com.br/leoni/wp-login.php . Logado, vá até http://concurso.leoni.com.br/, crave Hugo Alencar (cuidado que tem outro hugo)

Putz, não achou a senha no seu email?

Vá até a caixa de SPAM, lixo eletrônico ou qualquer outro nome similar e veja se ela não está lá.
Achou?

Já com a senha basta fazer o LOGIN em http://trampo.com.br/leoni/wp-login.php . Logado, vá até http://concurso.leoni.com.br/, crave Hugo Alencar.

Não achou?

Espera um pouco e consulte outra vez, não seja ansioso(a).

Assim que achar repita os passos de votação acima.

Brigadao!


PS: Os votos serao aceitos ate 23h59 de segunda-feira. So eh valido um voto por pessoa e IP.

segunda-feira, 12 de março de 2012

NINHO VAZIO

Amigos,


Estou concorrendo em um concurso de composição de letras de música, promovido pelo Leoni (aquele do “garotos não resistem aos seus mistérios”).

Para votar tem acessar o site www.leoni.art.br , se cadastrar e votar no meu vídeo. As datas das votações ainda serão definidas. São mais de 280 concorrentes e a votação será dividida por grupos de 12 concorrentes por votação, primeiramente, para depois haver uma grande final.

O concurso consistia em criar uma letra original para uma base melódica criada pelo Leoni (arquivo de áudio anexo).

Para o julgamento da melhor letra, os concorrentes tiveram que filmar um vídeo cantando a música. Porém trata-se de um concurso que visa julgar exclusivamente a LETRA.

Meu vídeo ficou precário, minha voz apanhou um bocado para tentar entrar no tom, mas repito, o que vale é a LETRA.

Segue minha letra abaixo “NINHO VAZIO”* e o link do meu vídeo no youtube.

http://youtu.be/Cy4Fxo6xy0M

*Síndrome do ninho vazio é o nome dado ao sentimento de solidão, vazio e depressão sentidos pelos pais quando um ou mais filhos deixam o lar, rumo a uma vida mais independente. A Síndrome do Ninho Vazio ou Empty Nest Syndrome parece atingir mais as mulheres. Fonte: wikipedia.

Forte abraço,

Hugo Alencar

NINHO VAZIO


Eu sei que agora sente medo
Eu sei que agora vai doer muito
Você me diz que acha tão cedo
Não sabe como superar

Eu sei que agora é incerteza
Eu sei que agora vai mudar tudo
Só vou deixar meu lugar na mesa
Porque preciso ter meu lar, já

E as lembranças transbordando
Dos limites do sofá
Todo passo, cada abraço
Não vão nunca me deixar, não
Os princípios, nome e sangue
Honrarei com todo brio
E voltarei logo pra aliviar
A síndrome do ninho vazio

Ninho vazio
Ninho vazio

Eu sei que agora é tristeza
Eu sei que agora vai faltar tanto
Não vou deixar mais a luz acesa
Porque preciso ter meu lar, já

terça-feira, 18 de outubro de 2011

DÁDIVA


Reynaldo Gianecchini, declarou sobre o câncer:


"É um diagnóstico que assusta. Primeiro, porque não pensamos que podemos ter um câncer e, segundo, porque é uma doença que tem um estigma. Mas acredito que ela possa ser uma dádiva. Eu e minha família fomos buscar uma força que talvez a gente não soubesse que existisse", contou

Dádiva?

Como um cara que é modelo da imagem que “todos” gostariam de ser hoje, bonito, bem sucedido, rico, desejado, admirado, pode dizer que uma doença que pode ser fatal, além de todos os efeitos colaterais que provoca (bem antagônicos ao modelo de consumo), é uma dádiva?


Lendo o blog do Carlos Maltz, (psicólogo, astrólogo e mais conhecido como ex-baterista dos Engenheiros do Hawaii), me deparei com um texto dele que fazia uma citação a um livro chamado “A Força do Caráter” de James Hillman, no qual ele defende que “a velhice não é acidental, é algo necessário à condição humana, pretendida pela alma.”

Nesse contexto Maltz questiona:

“a velhice é algo PRETENDIDO pela alma? Pretendido? Quer dizer... Desejado? A alma deseja a velhice? Quem é essa tal de alma, de que lado ela está jogando? Por que a alma desejaria a velhice? Qual é a vantagem evolutiva da velhice? Por que razão uma mulher linda, maravilhosa, desejada, poderosa, precisaria passar anos de sua vida sem a sua beleza e poder, e ainda depender do amor dos seus filhos (filhos?) para ter um pouco de carinho e afeto verdadeiros, quando isto é a única coisa que realmente necessitamos?

Por que razão um homem voraz, riquíssimo, poderoso, um garanhão, precisaria passar por alguns anos de sua vida sem poder usar o seu poder para nada além de conseguir furar a fila do urologista, e ainda depender do amor dos seus filhos (filhos?) para ter um pouco de carinho e afeto verdadeiros, quando isto é a única coisa que realmente necessitamos?”

Aí vem Gianecchini e declara que sua doença seria uma dádiva. No Michaelis Moderno Dicionário da Língua Portuguesa:

dá.di.va
sf (lat med dativa) 1 Dom, presente. 2 Donativo.

Ou seja, Gianecchini disse que sua doença pode ser vista como um “presente”, um “donativo”.

Plagiando Maltz, questiono: como um cara bonito, rico, admirado e desejado pode considerar como um presente uma doença que o deixa careca, fraco, feio, sem disposição e que pode levar à morte?

Na mesma declaração dele vemos as palavras “família” e “força” juntas. Uma pista?

Aí voltamos ao texto do Maltz e lemos “um pouco de carinho e afeto verdadeiros são as únicas coisas que necessitamos”.

Então será que mesmo para um cara que tem sucesso, dinheiro, mulheres, sexo livre e à vontade, fama, bajulação, no fim das contas a força da família, afeto e carinho verdadeiros são as coisas de que mais necessita? E será que enxergar isso (mesmo através de uma doença), é a dádiva a que se refere?

Parafraseando Maltz mais uma vez, porque será que numa sociedade que cada vez mais valoriza fama, dinheiro, culto ao corpo, sucesso, imagem, os nossos índices de depressão e ansiedade não param de crescer vertiginosamente?

Será que precisamos de uma “dádiva” para enxergar do que realmente necessitamos?

Não dá para ver e agir agora?

“!Parte! Chega perto, arde
Pra quem acorda nunca é tarde
Age hoje, ergue, invade
É tempo de romper a grade, outra vez”
(!Parte! – Ilhados Aqui)